
Foi o próprio rabino que explicou a situação . “Houve uma informação errada que passou na midia. Eu ainda não sou o rabino oficial da Comunidade Judaica de Belmonte. Só fui convidado para liderar a liturgia neste período de festas. Estarei aqui apenas até dia 6 ou 7 de outubro”, afirma Avraham.
No entanto, o rabino de 39 anos admite que possa regressar a Belmonte em breve. “Como se costuma dizer, isto é apenas o início do ‘namoro’. Vamos ver se a gente se entende, se tem as mesmas ideias. Se isso acontecer, talvez possa haver ‘casamento’ e eu fique à frente da Comunidade Judaica de Belmonte para ensinar, porque um rabino é um professor que estuda e ensina todos os dias.”
Quarta-feira realizou-se o “Yom Kippur”. É o “dia do perdão”, uma das datas mais importantes no judaísmo e na qual os judeus costumam rezar e fazer um rigoroso jejum. Depois seguem-se dias de alegria e festa. O autarca António Dias Rocha esteve no arranque das celebrações.
Avraham Franco, que estudou para rabino em Israel durante os últimos 14 anos, confessa que não conhecia muito sobre Belmonte, mas está “muito feliz por já fazer parte da terra mais brasileira de Portugal e por estar junto de uma Comunidade Judaica que é um exemplo mundial de resistência”.
Elisha Salas, rabino de Belmonte nos últimos oito anos, mudou-se para um projeto na América Central (El Salvador, Honduras e Guatemala).