
"O exército está a atacar agora posições terroristas na Faixa de
Gaza", anunciou um porta-voz militar, acrescentando que os alarmes das
baterias antiaéreas soaram nos conselhos regionais israelenses vizinhos de Shar
Haneguev, Hof Ashkelon, Eshkol e Sdot Neguev.
Em Gaza, segundo emissoras de rádio locais, aviões de combate israelenses
bombardearam uma posição no norte do enclave com pelo menos cinco mísseis,
desconhecendo-se ainda se o ataque fez vítimas.
O lançamento dos foguetes ocorre numa altura em que o Egito tenta mediar
uma trégua entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas, no poder em
Gaza
Dos foguetes lançados contra Israel, dois foram interceptados pelo
sistema antimísseis Cúpula de Ferro, ao passo que seis caíram em território israelense
e fizeram soar os alarmes antiaéreos, indicou o exército.
O lançamento dos foguetes ocorre numa altura em que o Egito tenta mediar
uma trégua entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas, no poder em
Gaza, e segue-se à morte, na terça-feira, de dois combatentes das brigadas
Ezzedin Al-Qassam (o seu braço armado), por fogo de um tanque israelense.
O tanque atacou um posto de observação palestino após identificar
disparos vindos de leste, que logo as brigadas indicaram que faziam parte de um
exercício de treino e não eram dirigidos contra as tropas israelenses.
Hoje à tarde, o exército israelense anunciou que tinha havido fogo
procedente da Faixa de Gaza contra um grupo de civis israelenses que
trabalhavam no fosso de segurança entre o enclave costeiro palestino e Israel.
Os disparos atingiram um dos veículos em que se deslocavam os civis, e
as tropas israelenses atacaram em resposta um posto do Hamas, indicou um
comunicado militar.
A instabilidade na Faixa de Gaza aumentou com o início dos movimentos da
Grande Marcha do Retorno, a 30 de março passado, e no último mês registaram-se
várias escaladas de tensão, com disparos a partir de Gaza, manifestações e
tentativas de infiltração e bombardeamentos e disparos israelenses.