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Israel impede entrada de ativista americana judia que apoia boicote

Israel impede entrada de ativista americana judia que apoia boicote

Ariel Gold, que é uma judia americana, foi barrada ao chegar ao aeroporto de Tel Aviv. Autoridades israelenses podem não expedir vistos a estrangeiros envolvidos em ações de boicote.
A Autoridade de Imigração de Israel impediu a entrada de Ariel Gold, uma judia americana que apoia o movimento Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS), que reivindica a suspensão de relações com este país até que acabe a ocupação de territórios palestinos.
Ariel tinha visitado Israel meses antes com um visto de turista, "e durante sua estadia ficou claro que era uma ativista conhecida do BDS", indicou nesta segunda-feira o Ministério de Assuntos Estratégicos em comunicado.
"Estou no aeroporto de Tel Aviv e estão me deportando (...) Os motivos: meu ativismo pelos direitos humanos palestinos", escreveu a americana em sua conta no Twitter.


Assim, e por recomendação do ministro de Segurança e Assuntos Estratégicos, Gilad Erdán, o titular da pasta de Interior, Arie Deri, emitiu na noite de domingo (1º) uma ordem que impediu a entrada de Ariel no país.

"De novo uso minha autoridade para evitar a entrada em Israel de uma mulher que veio para atuar contra Israel e pediu boicote", comunicou o ministro.
"O fato de ser uma judia é ainda mais prejudicial para o país. Os ativistas do boicote devem compreender que as regras do jogo mudaram e já não será permitido entrar no país para prejudicá-lo", acrescentou Deri.

Durante a saída de sua viagem anterior, Ariel foi advertida que qualquer entrada futura no país deveria ser "informada com antecedência às autoridades", segundo o Ministério de Segurança e Assuntos Estratégicos.

A ativista então entrou em contato com as autoridades pertinentes e declarou que queria viajar a Israel para participar de um curso de estudos judeus na Universidade Hebraica de Jerusalém.

Ariel chegou no aeroporto internacional de Ben Gurión no domingo à noite e lá foi retida durante sete horas, até ser comunicada que sua entrada foi negada, informou hoje o jornal "Haaretz".

Em seu comunicado, o Ministério de Segurança acusa a americana de pertencer ao movimento Code Pink (Código Rosa, em inglês), uma organização feminista que apoia o BDS, e afirma que "Ariel não só é uma ativista, mas uma que é agressivamente ativa em Israel e no exterior".
De acordo com as leis locais, as autoridades podem não expedir vistos nem permissões de residências aos estrangeiros envolvidos em ações de boicote, embora seja contemplada a possibilidade de o Ministério do Interior analisar cada situação e autorizar o acesso em casos particulares.

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