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Israel está se tornando uma Scale Up Nation

Israel está se tornando uma Scale Up NationJá conhecida como a “Startup Nation”, Israel está ganhando outro rótulo: “Scale Up Nation”. Atualmente, o país tem a maior média de startups por habitante, 1 a cada 1.400 pessoas. Agora ele também passou a ser celebrado pelas suas “scale ups”, startups que amadurecem e crescem de forma consistente alcançando milhares (ou milhões) de clientes em pouco tempo.
Entre as principais razões apontadas para a evolução das startups em Israel, segundo Nili Shalev, diretora do Israel-Europe R&D Directorate, está o comprometimento do governo israelense com essas jovens organizações e o amadurecimento das mesmas para que gerem progresso econômico mais substantivo. Ela citou o investimento do governo francês no setor de tecnologia, por volta de 2,5% do PIB, e assinalou que Israel investe mais do que o dobro dessa proporção. Esse mesmo governo também escolhe setores específicos para seus investimentos e oferece facilidades de infraestrutura e conexões para os empreendedores do mundo tech.
Por ua vez, Yariv Bash, CEO e co-fundador da Flytrex, acredita que a experiência militar dos israelenses é um componente que acelera a maturidade dos empreendedores e o próprio ambiente de inovação de Israel. O apetite por risco e a resiliência estão presentes de forma destacada nos “game changers” do país. Ele ainda frisou que pequenas equipes têm um grande poder de transformação. Para ele, times coesos são muito competitivos frente à organizações de maior porte.
Na visão de Bash não podemos romantizar o cenário de oportunidades que os fundadores encontram para tomar suas decisões. Algumas serão negociadas mais maduras, outras em estágio inicial. Algumas serão compradas por grandes empresas, outras farão abertura de capital (IPO) para levantar recursos e seguir crescendo. Cabe aos fundadores decidirem, diante das possibilidades, como vão permitir que suas pequenas empresas continuem a ganhar escala e o mundo. Algumas delas como Waze, comprada pela Google, e a Mobileye, comprada pela Intel, podem ter inspirado os empreendedores a esperarem um pouco mais antes de “fazer a colheita”, já que startups bem iniciadas e resilientes têm potencial para escolher uma melhor “saída” e colher mais frutos graças as suas inovações.
Fonte: Jean Saghaard.
Publicado na Época Negócios.

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