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Bilam

BilamNossa Parashá nos conta que existiu em Midian, país de onde partiu Moshe para tirar nosso povo do Egito, um feiticeiro com poderes espirituais que se comparavam à Moshe Rabeinu


Os poderes dele eram tão grandes que se Hashem (D’us) não fizesse um milagre e a maldição dele não se transformasse em bênçãos estaríamos em grandes apuros.


Porque Hashem deixou isso acontecer?


Dizem nossos Sábios que Hashem permitiu que Bilam tivesse esses poderes para que os povos do mundo não falassem que se eles tivessem um profeta tão grande como Moshe o comportamento deles seria melhor.


O livre arbítrio


O motivo que Hashem deu para Bilam esses super poderes foi para que pudéssemos exercer nosso livre arbítrio e escolher entre Moshe e Bilam



Para entendermos o que é livre arbítrio temos que voltar ao começo do mundo. Quando Hashem criou o homem, deu à ele um mandamento, e colocou no paraíso uma cobra (em forma humana).


D’us falou para Adam e Havá não comerem a fruta proibida e a cobra falou para sim comer. Aí começa a história do mundo e o objetivo da criação, nosso direito de escolher.


O livre arbítrio nos foi dado antes mesmo de termos qualquer má inclinação ou vontade de optar por algo ruim



Na décima praga do Egito Hashem fez um milagre e todas as estátuas dos deuses egípcios derreteram com exceção de uma: o “Baal Tzafon”. Hashem pede para  todos os judeus se reunirem em frente ao Baal Tzafon antes de sair do Egito.


Novamente o livre arbítrio, a opção de pensarem que se aquela estátua não desapareceu pode ser que foi ela que fez as dez pragas.



Quando D’us criou o mundo ele criou o Grand Canyon no Arizona onde parece que o Rio Colorado causou o surgimento do Canyon correndo sobre ele milhões de anos.

D’us criou o Grand Canyon já cortadinho e bonitinho nos seis dias da criação há 5778 anos atrás e o conservou inteirinho durante o dilúvio para termos o livre arbítrio de optar entre D’us ter criado o mundo há 5778 anos atrás ou o mundo existir por si só milhões de anos.



Se um cientista estivesse nos seis dias da criação do mundo e analisasse cada coisa no momento em que D’us a criou ficaria espantado!


No primeiro dia, quando Hashem criou a luz ele diria : -Não pode ser que já existem bilhões de anos luz da terra até as estrelas se as estrelas ainda não existem!


No terceiro dia ele cortaria uma árvore que acabou de ser criada e diria que cada anel dela representa cem anos, não pode ser que essa árvore acabou de brotar!


No quarto dia quando Hashem colocou as estrelas no final dos bilhões de anos luz ele diria que a luz teria que sair da estrela e levaria bilhões de anos até chegar à terra e que não poderia estar lá antes delas.


Ele faria uma análise geológica das pedras e diria que essas pedras tem bilhões de anos! Ele veria que o Grand Canyon foi criado antes do Rio Colorado e que Adam e Havá não eram dois bebês recém nascidos.


Ou seja, há 5778 anos atrás Hashem criou do nada pedras de milhões de anos, um mundo que aparenta ser muito mais velho do que realmente é.


E porque Hashem fez assim? Para termos o livre arbítrio! Para podermos ter nossa própria opção e escolher o bem por própria escolha, e consequentemente por próprio mérito receber um paraíso enorme por ter feito a escolha certa.



Hashem faz o milagre e a maldição se transforma em benção



A ciência tira conclusões se apoiando nos inúmeros detalhes vinculados à causa dos acontecimentos e determina que caso esses inúmeros detalhes se reúnam novamente nessas mesmas circunstâncias aquilo acontecerá novamente.


De vez em quando todas as inúmeras circunstâncias são opostas e mesmo assim aquilo acontece. Então eles atestam que existe alguém que dirige o mundo, e as pessoas têm mais facilidade para aceitar que por trás de tudo existe D'us.


A  própria ciência traz estatísticas de que quem faz "Brit Milá" (circuncisão) está quilometricamente abaixo da média de doenças como HIV, que a mulher que guarda a pureza familiar está quilometricamente abaixo da média de doenças como câncer de útero, que quem come Kasher está bem abaixo da média de doenças causadas pela alimentação como o infarto.


Inventaram o smartphone nos dando acesso instantâneo para baixar 50.000 livros judaicos, e com "search" para encontrar o assunto que precisamos em cada um deles, e o que antigamente era privilégio de grandes Sábios agora está acessível à todos nós.


Os cientistas não têm a intenção de defender ou divulgar o judaísmo, mas no mérito da ciência conseguimos evidenciar o judaísmo hoje mais do que nunca. Como diz a nossa Parashá, Hashem transformou a maldição em benção!


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Lavan, Bilam, Naval


Todo o poder de Bilam, toda a sua força, estava na fala.


Ele fazia feitiços por meio da fala, maldições por meio da fala, dava maus conselhos e fazia intrigas, tudo por meio da fala


Na Parashá anterior estudamos que o principal da Alma de Korach era o lado ruim da Alma de Hevel (Abel).


No Shaar Hapsukim do Ari Zal em Parashat Korach consta que em Korach estavam 308 Almas do lado ruim de Hevel e isso era o principal da Alma dele. Posteriormente ele “pegou” o lado ruim da Alma de Caim.


Depois desse acontecimento Korach é visto como Alma de Caim até seu conserto e refinamento feito pelo seu descendente, o profeta Shmuel que também é ligado à raiz de de Cain. O profeta Shmuel tirou seu antepassado Korach do inferno seguindo a regra judaica de que o mérito do filho serve para o pai, regra que inclui todos os antepassados.


Bilam também era o lado ruim da Alma de Hevel, mas em um aspecto diferente da Alma de Korach


Diz o Sefer Haguilgulim do Ari Zal (livro das reencarnações) que Lavan, pai das nossas matriarcas, mesmo sendo “Lavan o ruim”, tinha poderes na fala, e quando Eliezer chegou à Haran e ele o recebeu com as palavras “Benvindo abençoado por D’us”, tirou Eliezer da maldição herdada de Ham e o transformou de amaldiçoado em abençoado. Posteriormente Lavan se reencarna e se torna Bilam


A fonte dos super poderes


O lado ruim de Hevel também tinha um pequeno aspecto de Kedushá (Santidade) porque quando o lado ruim é refinado e “expelido” para fora do lado bom leva com ele um pouco da Kedushá do lado bom, e por isso Bilam era profeta de alto nível e comparado à Moshe Rabeinu por causa desse lado bom que ainda tinha permanecido nele


Essa comparação de nível também é causada pelo fato de tanto a Alma de Moshe quanto a de Bilam terem origem em Hevel e posteriormente estarem em Shet onde aconteceu o refinamento e a separação, indo o lado bom para Moshe e saindo dele o lado ruim que foi para Bilam. Esse era o aspecto espiritual comum entre Moshe e Bilam


Reencarnação como mineral


D’us é a essência do bem e o que chamamos de castigo não é um castigo mas sim o refinamento da Alma. Todo o mal que Bilam fez foi por meio da fala e por isso, diz o Shaar Haguilgulim, ele se reencarnou como pedra. A pedra não fala, e o sofrimento dessa Alma obcecada em falar coisas ruins quando reencarnada em mineral é enorme.


Depois de passar por reencarnação em pedra, diz o Shaar Haguilgulim que Bilam se reencarna como Naval Hacarmeli, um judeu muito rico, descendente de Kaleb e portanto parente de David


Os homens de David deram uma ajuda muito grande aos pastores de Naval, e quando Naval fez a grande festa da tosa do seu rebanho como se costumava fazer naquela época, David mandou uma delegação de seus homens para arrecadar fundos para as festas judaicas que iriam começar.

Nessa ocasião não só que Naval não participou com nada mas também fez uma horrível e incriminadora declaração contra o Rei David que o ajudou


David tinha sido ungido pelo profeta Shmuel para ser o novo rei Israel e Shaul desconfiava disso e queria assassinar David.

A declaração de Naval contra David estava colocando ele e seus homens em perigo dando mais um pretexto para Shaul fazer um novo ataque


Se Naval agradecesse pela grande ajuda que recebeu de David e desse essa Tzedaká que seria o mínimo de reconhecimento pelo trabalho que eles fizeram, esse apoio para as famílias necessitadas que protegeram seus rebanhos não só que não seria para ele um prejuízo mas seria até um investimento para as próximas vezes que precisasse dessa ajuda,


E se fizesse isso também conseguiria consertar de maneira positiva o que fez de errado na reencarnação anterior.


O Rei David ouvindo os insultos de Naval relatados pelos pelos seus homens decidiu usufruir do seu direito de Rei Ungido de poder atacar a pessoa que se declarou contra ele e estava colocando ele em perigo


David e seus homens só não colocaram isso na prática porque Avigail, esposa de Naval se encontra com ele no meio do caminho trazendo mantimentos e implorando para que ele deixe isso nas mãos de D’us, o que foi visto pelo rei David como uma grande sabedoria e inspiração Divina


Diz o versículo que quando Avigail conta à Naval a consequência das suas palavras ruins “ele ficou como uma pedra”


Diz o Ari Zal que a linguagem do versículo nos revela que mesmo não nos lembrando da nossa reencarnação anterior, nossa Alma se lembra, e por isso ele teve essa reação. Inconscientemente se lembrou que por esse mesmo motivo ele era uma pedra


Logo após esse acontecimento ele falece nos mostrando que quando a pessoa não faz o conserto da sua Alma de maneira positiva o conserto acontece por si só mas de maneira negativa


Aprendemos da história de Bilam para o nosso dia a dia que Hashem nos protege das pessoas que nos amaldiçoam e transforma as maldições em bênçãos e por isso não precisamos nos preocupar mas sempre devemos confiar em D’us


Aprendemos também que sempre devemos falar coisas boas e nunca falar coisas ruins, que Hashem pode resolver os nossos problemas de várias maneiras sem que você seja o bruxo ou a bruxa má da história


E aprendemos também que existe reencarnação em minerais.


Conclusão: de vez em quando é melhor ser uma pedra durante a vida e não falar coisas ruins do que ter que ser uma pedra depois da vida…. Então: vamos falar só coisas boas!

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17 de Tamuz


Esse Shabat é 17 de Tamuz. Sendo que o Shabat é uma Mitzvá Deoráita (Mitzvá da da Torá) e o jejum de 17 de Tamuz é uma Mitzvá Derabanan (instituída pelos nossos Sábios) a Mitzvá Deoráita prevalece e a Derabanan é adiada, no nosso caso adiada para domingo 18 de Tamuz (1 de julho de 2018)


Nesse dia as muralhas de Jerusalém foram destruídas e entramos em um período de três semanas até 9 de Av, período desfavorável para o nosso povo.

Período no qual temos que caprichar em acrescentar no amor ao próximo e não falar coisas ruins.

Divina providência que a nossa Parashá que antecede essas três semanas fala sobre esses assuntos.


Costumamos estudar assuntos relacionados ao Beit Hamikdash nessas três semanas, que Hashem transforme a klalá em Brachá com a vinda do Mashiach imediatamente e a construção do nosso terceiro Beit Hamikdash em breve em nossos dias Amén


Mais detalhes sobre o 17 de Tamuz você encontra no nosso site


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