
“E não vamos permitir a consolidação de forças iranianas na Síria”. “Também não permitimos qualquer restrição quando se trata de defender as necessidades de segurança de Israel”, disse Lieberman.
O ministro destacou, no entanto, que Israel conseguiu evitar um "atrito direto" com Moscou e que os dois países estão em contato constante, “o que já se comprovou”. “Não nos intrometemos nos assuntos internos da Síria e não tentamos consertar o mundo", acrescentou o ministro da Defesa. “Nós só lidamos com a segurança de Israel e os russos entendem isso muito bem”.
Lieberman afirmou que o Irã também tem como alvo Israel, “através de seus representantes, Hamas e Hezbollah, grupos terroristas que não poderiam funcionar por um único dia sem o financiamento de Teerã”. Liberman alertou que Israel também não permitirá que Gaza se torne uma “base iraniana”.
Ele disse que a estratégia de Israel em relação à Gaza implica sua desmilitarização, um acordo de troca de prisioneiros com o Hamas e, finalmente, sua reabilitação. "Os moradores de Gaza têm que entender que eles podem se tornar a Cingapura do Oriente Médio", disse ele. “Enquanto o Hamas estiver no controle, não haverá nada (em Gaza)”, alertou.
(Michael Bachner, Times of Israel)