O governo sírio continua a ordenar bombardeamentos na região de Ghouta Oriental, considerado o último bastião das forças rebeldes perto de Damasco.
A guerra civil na Síria parece não ter fim. Do país dizimado, continuam a chegar imagens chocantes que retratam destruição de cidades, mas principalmente o desespero e sofrimentos do povo, vítima de um conflito entre o governo e o exército sírio e as forças rebeldes.


Segundo a CNN, o Observatório garante que este é o massacre mais mortal sofrido pelo povo sírio, desde o ataque químico de 2013, que também teve como alvo a região de Ghouta Oriental e que provocou cerca de 1.400 vítimas.
"Estamos assistindo ao massacre do século 21", opinou um dos médicos de Ghouta Oriental ao The Guardian - comparando a situação atual ao massacre de Srebrenica, na Bósnia, considerado por muitos como o maior da década de 90.


No entanto, para os civis que vivem nesta região o pesadelo está longe de acabar. O exército sírio, que tem contado com o apoio da aviação russa, vai manter o cerco à região e deve avançar - em breve - com uma invasão terrestre.