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O espírito do judaísmo


O espírito do judaísmo
Bernard-Henry Levy (Argélia, 1948) é um filósofo, escritor, jornalista e cineasta francês. Em 1984, ganhou o Prêmio Médicis pelo romance O diabo na Cabeça (Rocco, 1987). Publicou, entre outros, La Barbarie à visage humain (1977) e Le Testament de Dieu 

 (1979), seus filmes mais recentres são Peshmerga (2016) e A batalha de Mossul (2017), documentários sobre a luta dos combatentes curdos contra o Estado Islâmico, no Iraque.

Um dos principais filósofos europeus, Bernard-Henri Lévy encara uma dupla tarefa nesse livro corajoso e fascinante. A primeira delas consiste em enfrentar sem meias palavras as formas atuais de antissemitismo, que disfarçaram “o mais antigo dos ódios” com uma nova e sinistra roupagem. A segunda, em rever os ensinamentos da Bíblia, do Talmude e da cabala, para refletir sobre a contribuição crucial da cultura judaica para a história do Ocidente. “Os judeus vieram ao mundo menos para crer do que para estudar; não para adorar, mas para compreender”, escreve Lévy, para quem a liberdade de pensamento, a reflexão moral e a vocação ao universalismo constituem o verdadeiro espírito do judaísmo. São elas – e não a fé cega, o tribalismo e o sectarismo – que relacionam os judeus à emancipação dos indivíduos e das nações e à defesa de todos os que são perseguidos, exilados e marginalizados.

Nos últimos anos, o antissemitismo voltou a se manifestar na Europa em ações violentas e também no discurso político e midiático, que recorre a novos subterfúgios, disfarçando o ódio ao povo judeu com uma linguagem insidiosa.
Em O espírito do judaísmo, Bernard-Henry Levy desbarata, sem meias palavras, a forma atual desse “delírio incurável”, como ele define, e recorda a contribuição dos judeus à formação das nações europeias, em particular da França.





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