Líderes religiosos protestavam contra decisão da prefeitura de Jerusalém
de obrigá-los a pagar impostos sobre propriedades que não sejam locais de
culto, ou educação religiosa, mas que tenham atividades que gerem receita.
Israel suspendeu nesta terça-feira
(27) as medidas fiscais que levaram ao fechamento, por parte dos líderes
religiosos, da Igreja do Santo Sepulcro, onde, segundo a tradição cristã,
estaria o túmulo de Jesus Cristo.
A assessoria do primeiro-ministro
Benjamin Netanyahu anunciou, em um comunicado, a suspensão dessas medidas
tributárias.
No domingo (25), os chefes das
igrejas greco-ortodoxa, armênia e católica, que compartilham a guarda do local,
adotaram a decisão excepcional de fechar as portas desse monumento construído,
segundo a tradição cristã, no lugar da crucificação e onde fica o túmulo de
Cristo.
Os líderes religiosos protestavam
contra uma decisão anunciada há algumas semanas pela prefeitura israelense de
Jerusalém de obrigá-los a pagar impostos sobre suas propriedades que não sejam
locais de culto, ou de educação religiosa, mas que tenham atividades comerciais
que geram receita.
Também protestavam contra uma
projeto de lei israelense, o qual - alegam - atacaria seus direitos de
propriedade em Jerusalém.
Os líderes cristãos consideram
que o projeto compromete seu trabalho diário e alegam que esses bens servem
para sua obra social.
Há três dias, milhares de
peregrinos e de turistas de todo o mundo encontraram fechados os pesados
portões de madeira do Santo Sepulcro. Foram muito raros os fechamentos
anteriores no último quarto de século - e por tempo limitado.