As forças de segurança israelense mataram um palestino considerado o principal suspeito do assassinato de um rabino, em 9 de janeiro, perto de uma colônia israelense na Cisjordânia ocupada.
Ahmad Jarrar morreu em Yamun, localidade do norte da Cisjordânia em que estava escondido, informou o Shin Beth, serviço de segurança israelense. Ele participou de "forma ativa" no assassinato do rabino Raziel Shevah, morto a tiros quando estava em um carro perto colônia de Havat Gilad, afirma um comunicado.
"Durante a tentativa de detenção, o terrorista saiu armado de um edifício no qual estava escondido. As forças de segurança abriram fogo. Um fuzil do tipo M-16 e uma bolsa com artefatos explosivos foram encontrados perto do corpo", informou o Shin Beth.
Ahmad Jarrar era filho de Naser Jarrar, comandante do movimento islamita Hamas morto pelos israelenses durante a segunda Intifada palestina (2000-2005).
Outro colono foi morto a facadas por um palestino na segunda-feira, perto de uma colônia do norte da Cisjordânia, em uma to que a polícia chamou de "terrorista".
As forças de segurança procuram o autor do ataque.
Mais de 600.000 colonos israelenses vivem em um ambiente de conflito com quase três milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, os territórios anexados por Israel.
A tensão na região aumentou desde 6 de dezembro, quando o presidente americano Donald Trump anunciou o reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel.
Vinte e um palestinos e dois israelenses morreram na onda de violência provocada por esta decisão.
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* AFP