
“O ano de 2018 tem o potencial de uma escalada (militar), não necessariamente porque alguma das partes deseja iniciá-la, senão por uma deterioração gradual da situação na região.
Isto é o que nos levou a aumentar o nosso nível de preparação”, disse o general Alon, em entrevista à Rádio do Exército.
Segundo afirmou, Assad está perto de eliminar os últimos focos de resistência nas zonas rebeldes no sudoeste do país, ao longo das fronteiras jordaniana e israelense, o que “facilitaria aos aliados do regime sírio concentrar-se em Israel”.
“Não permitiremos que este tipo de situação ocorra sem a nossa intervenção.
Estamos atuando e continuaremos fazendo isso”, afirmou o general, aparentemente se referindo às ações israelenses na Síria contra alvos iranianos e do Hezbollah, como os da última semana.
Na manhã do último dia 10, um drone, de origem iraniana, entrou no espaço aéreo israelense e foi derrubado por um helicóptero da Força Aérea poucos minutos depois.
Como resposta, caças israelenses efetuaram uma série ações contra posições militares iranianas na Síria, incluindo a base móvel de onde teria partido o drone.
Durante as ações, um dos F-16 israelenses caiu ou foi derrubado (o Exército ainda investiga o fato) e o piloto e o copiloto – que saltaram do aparelho antes de cair – ficaram feridos.
O incidente levou a uma série de ataques verbais entre líderes dos dois países.
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