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Relatores da ONU elogiam retomada do fornecimento de energia elétrica em Gaza

Relatores da ONU elogiam retomada do fornecimento de energia elétrica em GazaEspecialistas em direitos humanos das Nações Unidas elogiaram o anúncio de que os cortes de energia elétrica impostos a Gaza nos últimos seis meses foram interrompidos, mas alertaram que muito mais precisa ser feito para aliviar o sofrimento da população do enclave palestino.
“Esta retomada dos níveis de eletricidade anteriores a junho de 2017 vão diminuir o sofrimento dos 2 milhões de habitantes de Gaza”, disse o relator especial da ONU para a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados desde 1967, Michael Lynk. “Nos últimos seis meses, a população de Gaza teve acesso à energia elétrica por aproximadamente quatro horas por dia e, frequentemente, por menos do que isso”.
Especialistas em direitos humanos das Nações Unidas elogiaram o anúncio de que os cortes de energia elétrica impostos a Gaza nos últimos seis meses foram interrompidos, mas alertaram que muito mais precisa ser feito para aliviar o sofrimento da população do enclave palestino.
A pedido da Autoridade Palestina, Israel voltou a fornecer no domingo (7) 50 megawatts (MW) de energia elétrica para Gaza, o que havia sido suspenso em junho do ano passado.
“Esta retomada dos níveis de eletricidade anteriores a junho de 2017 vão diminuir o sofrimento dos 2 milhões de habitantes de Gaza”, disse o relator especial da ONU para a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados desde 1967, Michael Lynk. “Nos últimos seis meses, a população de Gaza teve acesso à energia elétrica por aproximadamente quatro horas por dia e, frequentemente, por menos do que isso”.
“No entanto, muito mais é preciso ser feito”, disse. “Pedimos que todas as partes responsáveis — Israel, Autoridade Palestina, assim como as autoridades de Gaza — retomem as condições para permitir o total fornecimento de eletricidade para toda a população de Gaza. Também pedimos que Israel, a potência ocupante, interrompa seu bloqueio de uma década a Gaza”.
Os cortes de eletricidade deixaram casas sem energia elétrica para aparelhos básicos; empresas e negócios foram fechados ou reduziram suas horas de trabalho; hospitais foram fechados e serviços de saúde significativamente reduzidos, operando com geradores; a central de esgoto de Gaza também não pôde operar, o que fez com que mais de 100 milhões de litros de esgoto não tratado fosse jogado no Mar Mediterrâneo.
“A privação de eletricidade e outros serviços básicos são essenciais para uma vida com dignidade e bem-estar e viola o direito à moradia”, disse Leilani Farha, relatora especial da ONU para o direito à moradia. “Esta privação de energia representa uma punição coletiva da população de Gaza. Isso é ilegal sob a ótica da lei internacional”.
Os relatores especiais afirmaram que Gaza demanda de 450 a 500 MWs de eletricidade por dia para ter uma economia uma sociedade completamente funcional. Mesmo com o restabelecimento dos níveis de fornecimento anteriores a junho, Gaza só recebe ou gera cerca de 210 MWs de energia diariamente, menos da metade da energia elétrica diária necessária.
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