
As autoridades libanesas proibiram o último filme de Steven Spielberg, o thriller político “The Post” e o drama australiano “Jungle” para cumprir um boicote a Israel, disse um funcionário à AFP segunda-feira. “O rastreio do filme” The Post “foi proibido”, disse o funcionário da autoridade de Segurança Geral do Líbano, falando sob anonimato. Spielberg “está na lista negra do escritório de boicote da Liga Árabe, que o Líbano cumpre com”, explicou o funcionário.
O corpo pan-árabe mantém um boicote regional de Israel e Spielberg, na lista negra, depois que ele doou US $ 1 milhão a Israel durante sua guerra de 2006 com o Líbano. Os dois países ainda estão tecnicamente em estado de guerra. Enquanto o Líbano é geralmente considerado o mais liberal dos países árabes, ocasionalmente proíbe o conteúdo considerado imoral, incitador ou solidário de Israel. Segurança geral – além de controlar as fronteiras do Líbano – é responsável pela censura de filmes, peças e livros.
“The Post” estava programado para uma data de lançamento em 18 de janeiro nos teatros libaneses. A produção aclamada conta a história dos bastidores da publicação de 1971 do The Washington Post of the Pentagon Papers, que expôs as mentiras por trás do envolvimento dos EUA na Guerra do Vietnã. Estrelando os pesos pesados de Hollywood, Tom Hanks e Meryl Streep, o filme foi aclamado por usar o poder das estrelas para destacar as virtudes de uma imprensa livre.
– O drama de sobrevivência ‘puxou’ – O machado da censura também atingiu “Jungle”, um drama de sobrevivência sobre o aventureiro israelense Yossi Ghinsberg, que se perdeu em uma parte inexplicada da Amazônia boliviana em 1981. A produção, estrelado por Daniel Radcliffe, havia sido testada há duas semanas no Líbano, mas agora está sendo puxada, disse o mesmo oficial à AFP.
“Recebeu uma autorização para ser rastreada, e de fato foi a triagem, mas várias queixas registradas nos levaram a retirá-lo dos teatros para evitar problemas”, afirmou o funcionário, sem precisar a natureza dos protestos. Há vários dias, o ramo libanês da Campanha para Boicotar os Apoiadores de Israel (CBSI) pediu um boicote à “Selva”, citando laços com Israel. “Trata-se de um mochileiro israelense e é baseado no livro de um autor israelense, Yossi Ghinsberg, que nasceu na entidade sionista, cresceu em Tel Aviv e serviu na marinha israelense”, afirmou a campanha. “Um dos seus produtores, Dana Lustig, também é israelense”, acrescentou.
Ainda outra controvérsia foi produzida segunda-feira sobre o filme americano “Beirute”, sobre um agente da CIA sequestrado na capital libanesa no auge da guerra civil em 1982. O filme de ficção vai chegar aos cinemas dos EUA em 13 de abril, o aniversário do início da guerra do Líbano, mas já provocou ira na própria Beirute. O libanês criticou o filme porque não foi filmado no Líbano e não possui atores locais.
Coisas Judaicas: https://www.coisasjudaicas.com/2018/01/libano-proibe-o-filme-de-spielberg-e-o.html
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