“Nas próximas semanas, a nossa administração vai avançar para o plano de abrir a embaixada dos EUA em Jerusalém. Essa embaixada vai abrir antes do final do próximo ano”, declarou Pence.
Segundo a BBC, este passo ocorrerá antes do que era esperado pelos analistas quando Donald Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel e anunciou a mudança de embaixada, motivando fortes protestos.
"Jerusalém é a capital de Israel e como tal, o Presidente Trump ordenou que o Departamento de Estado comece imediatamente os preparativos para mudar a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém".
Os deputados árabes israelitas boicotaram a sessão no Knesset, precisamente em protesto por esta decisão: o discurso chegou a ser brevemente interrompido por estes parlamentares que ergueram cartazes onde se lia "Jerusalém é a capital da Palestina" - os deputados foram expulsos por seguranças.
"Se os Estados Unidos querem desempenhar um papel de mediador no processo de paz devem ser um mediador junto e que actue de acordo com as resoluções internacionais", afirmou, em resposta a Pence, Nabil Abu Rdainah, porta-voz do presidente palestiniano Mahmoud Abbas.
Depois do anúncio de Trump, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução sobre o estatuto da cidade, recusando que Jerusalém seja capital de Israel; a favor votaram 128 países e 35 abstiveram-se; a posição americana só foi defendida por nove votos. O Presidente americano ameaçara cortar a ajuda a quem votasse contra os EUA.