Resposta: A cada ano, a partir do dia 25 de Kislev (por volta de dezembro, no gregoriano), os judeus de todo o mundo celebram Chanucá, a festa das Luzes. A principal tradição religiosa de Chanucá é acender a Chanukiá. Algumas pessoas confundem a Chanukiá com uma Menorá, no entanto, existe uma diferença substancial entre ambas.
A Chanukiá é uma espécie de candelabro, com nove braços. Oito velas estão na mesma linha e a nona vela está fora de lugar, ou a uma altura diferente ou mesmo em uma posição diferente. Podem ser de todas as formas e tamanhos!
A Chanukiá representa o milagre dos oitos dias que as velas permaneceram acesas no Segundo Templo com somente uma pequena quantidade de óleo, encontrada depois da guerra com os gregos. A única vela que está fora de lugar é conhecida como a “vela dos serviços” ou em hebraico, “Shamash”. Este é usado para acender todas as outras velas na Chanukiá e deve ser a primeira vela a ser acesa.
O outro tipo de candelabro é conhecido como, Menorá e remonta à época do Primeiro Templo em Jerusalém. É constituída por sete braços de castiçais e possui um “Shamash”. A Menorá é um dos mais antigos símbolos do judaísmo. Os sumos sacerdotes, conhecidos como “Cohanim” costumavam acender a Menorá no templo, todas as noites, com azeite.
A Menorá é conhecida como um símbolo da fé judaica e da religião. Pelas sinagogas de todo o mundo, se pode notar uma luz posicionada acima da Arca que guarda os rolos da Torá. Esta luz é conhecida como ‘Ner Tamid’ (A luz eterna) .Esta luz representa a Menorá e lembram os judeus dos templos que foram destruídos.
A diferença entre a Chanukiá e a Menorá é que a Chanukiá é acendida na festa de Chanuká e a Menorá hoje em dia, não é acesa. Além disso, a Menorá possui menos braços que o Chanukiá e não possui um “Shamash”.
Hoje, a menorá é apenas um símbolo que representa a fé judaica, mas esperamos que, em breve, esta possa voltar a fazer parte de nossas vidas, dentro do Templo Sagrado!