
O chefe de Estado israelense, Reuven Rivlin, lamentou em um comunicado o desaparecimento de uma "autora maravilhosa, cuja voz original e decidida contribuiu para a cultura israelense".
Conhecida no âmbito internacional, seus romances foram traduzidos para vários idiomas, entre eles o inglês e o francês.
Ronit Matalon, nascida em 1959 em Israel em uma família de origem egípcia, foi jornalista do Haaretz.
A autoria obteve vários prêmios, como o prestigioso Bernstein, em 2009, por "The Sound of Our Steps", um romance semi-autobiográfico sobre as dificuldades da integração em Israel de uma família judia egípcia.
Esta acadêmica, cuja obra é ensinada desde 2014 no ensino de Letras israelense, se definia como "feminista".
Matalon foi objeto de críticas em Israel quando disse viver "sob um regime de apartheid", durante uma entrevista concedida ao jornal francês Le Monde.