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Jerusalém um destino hipster

Jerusalém um destino hipsterNa  famosa Jaffa Road, uma das principais ruas de Jerusalém, há um piano de betão mesmo ao lado da instalação I Love JLM. 

Foi colocado ali em agosto deste ano pela Cadenza Piano, uma empresa criada por dois israelitas que queriam ver o que é que acontecia quando colocavam um instrumento musical num espaço público.

Evelyn Rubin e Dan Kaufman têm razões para se sentirem orgulhosos. Graças àquele piano, a praça transformou-se num coliseu ao ar livre, com atuações musicais de manhã à noite. Nos três dias que a NiT esteve em Jerusalém, quase nunca vimos o piano fechado. Antes ou depois do trabalho, das aulas ou do convívio com os amigos, havia sempre alguém a deslizar (e quase sempre bem) os dedos pelas teclas.




E ouvia-se de tudo. Do belíssimo instrumental de Yiruma, “River Flows In You”, até aos singles “Someone Like You” de Adele ou “Wake Me Up” de Avicii, nunca faltavam também os clássicos mais populares de Coldplay ou Aerosmith. E às vezes, com um bocadinho de sorte, ao talentoso pianista juntava-se um cantor.
Jerusalém um destino hipsterNunca vimos ninguém a pedir dinheiro pela sua atuação. E talvez até tivessem sorte, a julgar pela quantidade de pessoas que se juntavam para ouvir o espetáculo de jovens talentos. E isso tornava aqueles momentos ainda mais belos e puros: naquele momento, em pleno centro de Jerusalém, não interessava a religião, idade, nacionalidade ou condição econômica do pianista ou cantor. Apenas a música.
Jerusalém um destino hipster 
O piano da Cadenza é um símbolo perfeito do que Jerusalém se transformou nos últimos anos. Apesar de ainda ser associado a um turismo maioritariamente religioso, a verdade é que a cidade tem vindo a mudar. Restaurantes onde os empregados param de trabalhar de cinco em cinco minutos para fazer música com panelas, muitas lojas, bares e arte urbana nas paredes — sem esquecer os edifícios que são ocupados e transformados em hubs artísticos.
Jerusalém um destino hipster“As pessoas vão primeiro a Tel Aviv para divertir-se e depois a Jerusalém para procurar a absolvição dos seus pecados”. Se fizer uma qualquer visita com um guia israelita, é possível que ele lhe diga esta frase. Mas a verdade é que já não é bem assim — pecados também podem ser cometidos em Jerusalém, que tem muito mais para ver além do Muro das Lamentações, o monte das Oliveiras ou as 1.204 sinagogas, 158 igrejas, e 73 mesquitas dentro da cidade.

*Fonte  NiT 

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