A estreia de “Clara Estrela”, documentário sobre Clara Nunes, cantora cheia de referências religiosas em sua música, será marcada por um protesto contra a intolerância religiosa. A equipe, ecumênica, vestirá branco na sessão especial filme, no próximo dia 9, no Festival do Rio, para pedir respeito e compaixão a qualquer tipo de fé. “É um manifesto pacífico pelo amor incondicional”, diz Suzanna Lira, diretora do longa, ao lado de Rodrigo Alzuguir.
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O filme, que levou 20 anos para ficar pronto, conta a trajetória de Clara através de imagens de arquivo, entrevistas em programas de TV, revistas e jornais (narrados por Dira Paes) sobre assuntos atualíssimos. “Clara já falava de feminismo, da importância do negro na cultura brasileira e, claro, sobre a intolerância religiosa”, conta Suzanna.