
No mês passado, o grupo Hamas, que desde 2007 controla o governo e o poder na Faixa de Gaza, já havia declarado que aceitava integralmente as condições impostas pela ANP para a reconciliação.
Em um comunicado aos militares do Hamas, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Abu Mazen, advertiu que o uso de armas ilegais não será tolerado em Gaza, como ocorre na Cisjordânia. "Se algum al-Fatah tiver uma arma ilegal na Cisjordânia, é preso. O mesmo acontecerá em Gaza", disse.
Ainda hoje, Hamdallah deve se encontrar com o chefe da Inteligência do Egito, Khaled Fawzi, que desempenhou um papel importante durante a reconciliação entre as "rivais" Hamas e al-Fatah. Fawzi também terá uma reunião com o presidente da ANP e com funcionários militares israelenses, de acordo com a rádio militar de Israel.
Em entrevista a imprensa local, Abu Mazen afirmou que o Hamas suavizou suas posições depois que a ANP impôs um corte de 22% no financiamento da Faixa para despesas elétricas e sanitárias, e redução nos salários de servidores públicos.
Além disso, ele esclareceu que se opôs ao envolvimento de qualquer país árabe em relação aos assuntos internos, com exceção do Egito. (ANSA)