
Trata-se da primeira grande concentração de judeus na Cidade Velha, situada em Jerusalém Oriental anexada e ocupada, desde o estopim de violência nas duas últimas semanas, após uma tentativa israelense de instaurar novas medidas de segurança nos acessos ao Monte do Templo.
Os confrontos deixaram seis mortos e centenas de feridos no lado palestino. Entre os israelenses, três pessoas morreram esfaqueadas por um palestino em uma colônia da Cisjordânia ocupada.
Um porta-voz da polícia informou que foram mobilizadas unidades policiais suplementares para garantir a segurança durante as 24 horas de jejum.
O Muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do Judaísmo, é um dos muros de contenção do segundo Templo judeu, destruído pelos romanos no ano 70, e se encontra na parte baixa do Monte do Templo, e na Esplanada das Mesquitas terceiro lugar sagrado do Islamismo.
“Não sou realmente religiosa, mas para mim é importante vir aqui para esta comemoração neste dia de luto”, explicou à AFP Leora Kaufman, israelense de 25 anos.
O Tisha Beav relembra vários desastres na história do Judaísmo: a destruição do Templo de Salomão, 600 anos antes de EC; a do segundo Templo, no ano 70; e a expulsão dos judeus de Espanha em 1492.