
A marcha teve um saldo de 22 pessoas presas, de acordo com o jornal local "Haaretz", uma delas com uma faca.
Agentes da polícia controlam todo o percurso do evento LGBT pelo centro de Jerusalém, cidade santa para três religiões monoteístas. Desde a primeira hora da tarde local, os agentes estão presentes nas ruas incluídas na rota, à qual foi proibido o acesso desde horas antes do início do desfile.
O superintendente da polícia, Dacar Eshel, declarou aos meios que esse corpo é responsável para que "a marcha transcorra sem nenhum obstáculo", informou o site "Ynet". Nos últimos dias, a polícia "manteve conversas preventivas" com suspeitos de querer agir contra os manifestantes, assegurou.
Uma pessoa de 33 anos residente no centro do país e que postou no Facebook ameaças contra este ato foi detida e levada perante os tribunais, que a proibiram de entrar em Jerusalém até amanhã.
A Casa Aberta de Jerusalém, que organiza o evento, distribui pulseiras aos simpatizantes que se aproximam no Liberty Bell Park, de onde a marcha iria partir, sob ameaça sempre de extremistas ultra-ortodoxos judeus, que mostram a rejeição abertamente e a qualificam de "abominação".
"O tema principal do encontro deste ano será a religião no mundo LGBT e também direitos como o da adoção, em um país onde não há separação entre Estado e religião" em matéria de família, disse à Agência Efe um porta-voz da Casa Aberta.