
"Esperamos que com as medidas que tomaremos não sejamos testemunhas da repetição de tais situações no esporte do país", disse o ministro, sem detalhar as sanções que serão impostas a Ehsan Hajsafi e Masoud Shojaei, segundo a agência ISNA.
Soltanifar também comentou que a expectativa no Irã é que "os campeões e os atletas, considerados modelos para a geração jovem, atuem seguindo as diretrizes do fundador da República Islâmica, o imã Khomeini, e o líder supremo (Ali Khamenei)".
O ministro acrescentou que essas diretrizes apontam para o não "reconhecimento do regime ocupante de Jerusalém (Israel) e ao apoio ao povo palestino".
Os jogadores iranianos não viajaram para Tel Aviv para disputar o jogo de ida contra o Maccabi, mas jogaram a partida de volta na Grécia no dia 3 de agosto, quando a equipe local perdeu por 1 a 0 e foi eliminada do torneio continental.
A inimizade entre Irã e Israel, assim como a inexistência de relações diplomáticas, faz com que até os artistas ou atletas iranianos devam evitar qualquer contato público com os cidadãos israelenses.
Neste ano, um jovem jogador de xadrez iraniano foi sancionado e afastado da seleção por enfrentar um rival israelense em um torneio internacional.