
Os juízes também negaram um recurso apresentado pela Procuradoria para aumentar a pena de 18 meses contra o sargento Elor Azaria por homicídio, indicou a mesma fonte.
Ao ser contatado pela AFP, o exército não confirmou as informações.
Após o julgamento, Elor Azaria, atualmente com 21 anos, foi condenado em fevereiro a 18 meses de prisão, uma pena considerada muito suave, "inaceitável" para a ONU, e que decepcionou aos defensores dos Direitos Humanos.
O soldado e os promotores do exército israelense apelaram da sentença.
Azaria, membro de uma unidade paramédica, foi filmado no dia 24 de março de 2016 por um militante pró-palestino atirando na cabeça de Abdul Fatah Al Sharif, em Hebron, na Cisjordânia ocupada.
O palestino havia atacado alguns soldados com uma arma branca. Após ser ferido a tiros, permanecia em solo, aparentemente sem capacidade de atacar.
As imagens se propagaram nas redes sociais.
Durante o julgamento em primeira instância, a presidente do tribunal, Maya Heller, considerou que o soldado decidiu disparar para matar ainda que o palestino não representasse uma ameaça, e ressaltou que Elor Azaria não expressou nenhum remorso.