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Netanyahu joga no lixo documento do Hamas


Netanyahu joga no lixo documento do Hamas que propõe nova política sobre Israel.

 JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu jogou simbolicamente em uma lata de lixo neste domingo um papel com políticas publicadas pelo Hamas na semana passada, que apontava para um aparente abrandamento da postura do grupo islâmico em relação a Israel. Em um documento divulgado na última segunda-feira, o Hamas disse que desistiu de sua antiga posição a favor da destruição de Israel, mas afirmou que ainda rejeita o direito do Estado Judeu a existir e segue apoiando "luta armada" contra o país. 

O governo de Israel disse que o documento visava enganar o mundo ao dizer que o Hamas está se tornando mais moderado. Netanyahu, em um vídeo publicado nas redes sociais neste domingo, disse que os meios de comunicação haviam sido capturados por "notícias falsas". Sentado atrás de sua mesa com uma música tensa tocando ao fundo, ele disse que em seu "documento odioso" o Hamas "mente para o mundo". Ele então puxou uma lixeira, amassou o documento em uma bola e jogou-o fora. 

"O novo documento do Hamas diz que Israel não tem direito a existir, diz que cada centímetro de nossa terra pertence aos Palestinos, e diz que não há solução aceitável que não remover Israel...eles querem usar o Estado deles para destruir o nosso Estado", disse Netanyahu. 

Fundado em 1987 como um ramo da Irmandade Muçulmana, um movimento islâmico egípcio proibido, o Hamas lutou três guerras com Israel desde 2007 e realizou centenas de ataques armados em Israel e em territórios ocupados por Israel. Muitos países ocidentais classificam o Hamas como um grupo terrorista devido às suas resistências a renunciar à violência, reconhecer o direito de Israel de existir e aceitar acordos interinos de paz entre Israel e Palestina. 

O líder do Hamas, Khaled Meshaal, disse que a luta do Hamas não é contra o judaísmo como uma religião, mas contra o que ele chamou de "sionistas agressores". Ismail Haniyeh, líder do Hamas na Faixa de Gaza, foi nomeado no sábado para suceder Meshaal. Netanyahu conclui o vídeo sobre o Hamas dizendo que o grupo" assassina mulheres e crianças, e lançou dezenas de milhares de mísseis em nossas casas". Ele também acusou o Hamas de "lavagem cerebral de crianças palestinas" em campos de treinamento para ataques suicidas. (Por Ori Lewis)

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