
A sede da associação na cidade de Umea foi marcada com suásticas, mensagens como “sabemos onde moras”, e um carro foi vandalizado. Membros locais disseram que as autoridades não foram capazes de garantir segurança suficiente, e a porta-voz da comunidade, Carinne Sjoberg, explicou que algumas pessoas já não se aventuravam a ir ao centro.
Sjoberg aponta o grupo neonazi, Nordfront, como responsável pela campanha de ódio, inicialmente dirigida à porta-voz, mas também a outros membros da comunidade. No fim de semana as janelas do carro de um membro foram partidas, e outros receiam levar os filhos para a escola.
A porta-voz da comunidade explicou ainda que, apesar do fecho do centro, a comunidade vai continuar a lutar para ter um lugar de encontro mais central em Umea e mais fácil de proteger.
Os líderes da comunidade dizem que a situação dos judeus em algumas cidades suecas é difícil. “Tivemos problemas com neonazis em Gotemburgo e Umea, mas noutras cidades, como Estocolmo, sentimos mais seguros”, disse Isak Reichel, secretário-geral do conselho central das comunidades judaicas da Suécia.