A tendência de adaptações de animes não deve se materializar em
Hollywood, após o desempenho de “A Vigilante do Amanhã –
Ghost in the Shell”.
A crítica do país não gostou, as redes sociais
protestaram contra seu “racismo” e o público faltou à adaptação americana da
obra clássica dos mangás e animes, que em dois fins de semana somou apenas US$
31,5 milhões na bilheteria
doméstica.
Já o resto do mundo não só
ignorou a
patrulha ideológica contra
a escalação de Scarlett Johansson (“Os Vingadores”) num papel originalmente
japonês como lotou os cinemas para assistir ao longa dirigido por Rupert
Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”). Só neste fim de semana, o live action
de “Ghost in the Shell” faturou US$ 41,3 milhões no mercado internacional,
tornando-se o filme de maior bilheteria e o mais visto do mundo nos últimos
três dias.

A imprensa local se impressionou com os efeitos visuais, muito superiores aos de qualquer adaptação de anime/mangá já feita no país, e ainda achou curiosa a reação dos americanos à escalação de Johansson como protagonista.
Mesmo com o sucesso na
Ásia, o filme ainda está sendo considerado
deficitário. A rejeição nos EUA foi muito maior
do que a Paramount e a DreamWorks esperavam.