
Um rabino israelense, que dirige uma academia religiosa para preparar os recrutas que vão entrar no exército do país, disse que as mulheres que fazem o serviço militar ficam "malucas" e perdem o seu judaísmo.
As declarações de Yigal Levinstein foram feitas esta terça-feira, véspera das comemorações do Dia Internacional da Mulher.


Defende, portanto que "não devemos permitir isso".
Levinstein continuou o seu discurso especulando sobre "o que acontece se a comandante da companhia for mulher?", o que considera ser "uma questão de loucura, coisa de manicômio", porque são misturadas raparigas ortodoxas com outras seculares, o que faz, segundo ele, que estejam "a deixar as nossas raparigas malucas".

Entretanto, na quarta-feira, dia 8, o ministro da Defesa de Israel, Avigdor Liberman, deu voz aos sentimentos do governo acerca das palavras de Levinstein, anunciando que a sua posição será "reconsiderada", assim como "a sua capacidade para preparar jovens para servir nas FAI", o que poderá acabar com a demissão do clérigo.