
Netanyahu tem procurado aumentar ainda mais este valor, pressionando por um acordo de livre-comércio muito procurado, para o qual uma nova rodada de negociações será aberta em julho.
O primeiro-ministro disse que vai discutir as perspectivas do pacto comercial durante esta visita e na quinta-feira promoveu reuniões programadas com os empresários da China. "Quando dizemos as maiores corporações da China, às vezes dizemos as maiores corporações do mundo, ou que estão rapidamente se tornando as maiores do mundo", disse Netanyahu, prevendo a viagem durante uma reunião semanal do gabinete.
O gabinete do primeiro-ministro disse que Netanyahu vai se reunir com líderes empresariais que lideram empresas "com volumes de dezenas de bilhões de dólares". A visita de Netanyahu à China ocorre em meio a uma crise de coalizão em casa durante uma disputa pública com o ministro das Finanças, Moshe Kahlon, sobre o futuro de um novo serviço nacional de radiodifusão.
O primeiro-ministro israelense, cujo partido Likud faz parte de uma minoria parlamentar, abordou a questão na manhã de domingo, levantando a possibilidade de eleições rápidas se a disputa sobre a Autoridade Israelense de Radiodifusão (IBA) – a qual Netanyahu se opõe - não for resolvida.
Kahlon, que preside o partido Kulanu, disse no sábado que discutiu a possibilidade de formar um governo alternativo com o líder da Oposição Isaac Herzog, ao propor um voto de desconfiança contra a atual coalizão, uma medida que poderia derrubar o governo de Netanyahu.