
O porta-voz do ministério da Saúde de Gaza acusou o exército israelense, que nega qualquer envolvimento nas mortes. Na Península do Sinai operam vários grupos terroristas, entre eles o Wilayat Sina (Província do Sinai), braço egípcio do EI, que reivindicou a autoria de lançamentos anteriores de foguetes contra o território israelense.
O Estado hebreu responde sistematicamente aos disparos de projéteis contra seu território procedentes da Faixa Gaza. "Talvez (Israel), acredita que alguns destes jihadistas vêm do Hamas ou que tenha recebido armas do Hamas", disse ele. Esta foi contudo a primeira vez que o sistema da Cortina de Ferro intercetou engenhos disparados contra a cidade desde a guerra contra o Hamas em 2014. Confirmados estão os raids aéreos de segunda-feira por parte do Tsahal contra alvos na fronteira da Faixa de Faixa com o Egito.
Os tiros são geralmente atribuídos a organizações salafistas, mas Israel considera o Hamas responsável pelo que acontece no território que governa. Um dirigente da autarquia de Eilat declarou à rádio pública que três 'rockets' tinham sido intercetados e um outro explodiu fora da cidade. Os incidentes na fronteira entre Egito e Israel são pouco frequentes. Mortos e feridos foram levados para um hospital no enclave palestino.
Na perseguição, as forças israelenses mataram sete criminosos e cinco policiais egípcios em tiroteios. Em agosto de 2013, quatro islamitas que pretendiam disparar um foguete contra Israel morreram em um ataque aéreo do exército egípcio.