
Estas crianças da Síria, que se encontra em guerra desde 2011, se transformarão em residentes depois de um período de estada temporária de quatro anos e poderão ficar em Israel sem limite de tempo, afirmou um porta-voz do ministério.
As autoridades buscarão famílias de adoção entre a população árabe israelense, que representa 17,5% da população israelense total, majoritariamente judia.
Os parentes próximos dos órfãos, como irmãos e irmãs, poderão obter o estatuto de refugiados.
Israel tem agora que coordenar a chegada das crianças através de organismos internacionais presentes na Síria, onde a guerra deixou mais de 310.000 mortos em quase seis anos.
Israel está oficialmente em estado de guerra há décadas com a Síria. A tensão entre os dois países é ainda mais forte desde que o regime sírio passou a receber apoio do movimento xiita libanês Hezbollah, inimigo jurado de Israel.