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Israel anuncia plano contra lobos solitários

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Israel anuncia plano contra lobos solitáriosO ataque que deixou quatro mortos em Jerusalém no domingo levou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a alertar a nação para o perigo de ações conduzidas pelos chamados lobos solitários. 

Embora um grupo identificado como Mártires de Baha Eleyan tenha assumido a autoria do atentado, o primeiro-ministro afirmou que indícios apontam que Fadi al-Qunbar, que atropelou cadetes do Exército israelense com um caminhão, seria um apoiador do Estado Islâmico. Netanyahu anunciou medidas de segurança para lidar com a ameaça de novos ataques.

— Acho que o mais importante é entender que estamos sofrendo um novo tipo de ataque de lobos solitários, que decidem realizar atentados quando se sentem motivados, nesse caso, um atropelamento — afirmou Netanyahu, que visitou soldados feridos num hospital da cidade, e classificou o empenho dos militares em servir o país como o segredo do sucesso de Israel. — É simplesmente inacreditável, eles me disseram: “Primeiro-ministro, queremos voltar a servir, queremos continuar nossa missão como soldados do Exército”.

O bairro de Jabel Maukaber, em Jerusalém Oriental — onde ocorreu o atentado e palco de diversos ataques — foi cercado por forças de segurança, que implantaram um cordão de isolamento e passaram a fazer revistas nos carros que deixam a localidade rumo a outras áreas da cidade. Motoristas e veículos estacionados foram examinados numa tentativa de evitar que atentados semelhantes sejam realizados.

“A força policial continuará a ampliar sua atividades sempre que for necessário”, informou a polícia em comunicado divulgado ontem. Investigadores ainda buscam descobrir como Qunbar conseguiu chegar ao ponto em que estavam os soldados, quem era o dono do caminhão que ele dirigia, e se o ataque foi premeditado.

Netanyahu afirmou ontem que ordenou a colocação de blocos de concreto nos principais pontos de ônibus de Jerusalém e da Cisjordânia. Barreiras temporárias já estão sendo usadas no bloqueio de Jabel Mukaber.

Forças israelenses desmontaram uma tenda colocada para que visitantes palestinos homenageassem Qunbar, morto na cena do crime. As autoridades afirmam que, na madrugada de ontem, palestinos dispararam rojões contra um posto policial nas imediações do bairro sitiado.

Plano em três fases

Além das barreiras — que no ano passado já foram erguidas em pontos de ônibus na Cisjordânia e na porção ocidental de Jerusalém — os planos do primeiro-ministro para conter o terrorismo envolvem ainda uma intensificação do trabalho de Inteligência preventiva, para tentar antecipar possíveis ataques, e uma resposta rápida aos atentados por parte de civis e soldados.

— Vimos isso nesse caso, com soldados e policiais agindo rapidamente para evitar um ataque ainda maior — afirmou Netanyahu.

Embora Qunbar tenha sido inicialmente associado à Frente Popular pela Libertação da Palestina, uma organização secular, seus familiares afirmam que ele era “profundamente religioso”, o que aumentou as suspeitas de ligações com o EI. Um primo do palestino, Mohammad, no entanto, negou que Qunbar estivesse ligado ao terrorismo religioso.


— Não havia nada em sua vida que indicasse qualquer ligação com o EI — afirmou.

A polícia israelense deteve nove pessoas em suspeita de conexão ao ataque, incluindo cinco parentes do motorista palestino. Ontem, vítimas do ataque foram enterradas.


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