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Hamas acusa Israel de liquidar um dos seus membros na Tunísia

O grupo  palestino Hamas anunciou, este sábado, que um engenheiro tunisino morto recentemente era um dos seus dirigentes e acusou Israel de o ter assassinado, prometendo vingança.

"Mohamed Zaouari foi morto por Israel", afirmaram à agência noticiosa France-Presse (AFP) as brigadas Ezzedine al-Qassam, braço armado do Hamas.

"O assassinato de Zaouari em Tunes é uma agressão contra a resistência das brigadas al-Qassam, e o inimigo deve saber que o sangue dos dirigentes não vai correr em vão", indica o movimento em comunicado.

O engenheiro era um importante responsável no aperfeiçoamento de 'drones' e tentou introduzir-se em Israel em 2014, precisou o Hamas, acrescentando que trabalhava há dez anos para a "resistência".
O Hamas que controla a Faixa de Gaza anunciou um dia de luto, enquanto o partido islamita tunisino Ennahdha apelou às autoridades para investigarem o assassinato, que na sua perspetiva ameaça a "estabilidade" do país.

O engenheiro, de 49 anos, foi morto a tiro na quinta-feira em Sfax (leste), a segunda cidade da Tunísia, quando se encontrava num automóvel frente à sua residência.
O Ministério do Interior tunisino anunciou que pelo menos cinco suspeitos foram detidos, em Sfax e ainda em Tunes e Djerba (sudeste). Foram apreendidos quatro veículos e duas pistolas com silenciadores.

De acordo com a autópsia, o homem foi crivado por 20 balas, afirmou à rádio privada Mosaïque FM Mourad Turki, um representante do procurador-geral.
As autoridades israelitas não reagiram às acusações do Hamas, mas no passado o Estado judaico assassinou diversos membros de grupos ativistas, em particular da Organização de Libertação da Palestina (OLP) e, designadamente, na Tunísia.


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