Apesar das frequentes tensões com o governo Obama nos últimos oito anos, Netanyahu disse aos ministros que as relações com Washington são "sólidas" e continuarão fortes com Hillary Clinton ou Donald Trump na Casa Branca. Ele também enfatizou que Israel considera os laços com os Estados Unidos como sua mais importante relação. "Esperamos que os Estados Unidos permaneçam fiéis à ideia que estabeleceu por muitos anos - ou seja, que o conflito palestino-israelense só pode ser resolvido através de negociações diretas sem precondições e certamente não por meio de resoluções das Nações Unidas ou de outras organizações internacionais", disse Netanyahu no início da reunião semanal do gabinete.
Netanyahu também salientou que Israel abriu vários novos canais diplomáticos nos últimos anos, principalmente com uma série de países na África, sudeste asiático e América do Sul, e também com as potências mundiais Rússia e China. Na semana passada, Wang Xiaotao, vice-chefe da Comissão de Desenvolvimento Nacional e Reforma da China, visitou Israel para conversar sobre o crescente comércio entre Israel e Pequim, que atualmente está em 11 bilhões de dólares, incluindo 3,5 bilhões de dólares em exportações israelenses.
Além disso, Israel e Rússia negociarão visitas de Estado esta semana para celebrar o 25º aniversário de suas relações diplomáticas. A partir de domingo, o parlamentar Avi Dichter (partido Likud) vai liderar uma delegação para Moscou. O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, deve visitar Israel na próxima quinta-feira. O presidente israelense, Reuven Rivlin, também está programado para visitar a Índia.
"[Nossas atividades diplomáticas e econômicas] refletem a situação melhor, e que está melhorando ainda mais, de Israel com o mundo", disse Netanyahu. "Nossa posição está ficando mais forte graças às nossas habilidades tecnológicas, econômicas e de defesa."
Fonte: TPS / Texto: Andrew Friedman / Tradução: Alessandra Franco / Foto: Hillel Maeir