No novo texto, foi retirada a referência que havia no texto anterior, de 13 de outubro, à Cidade Velha de Jerusalém como local de importância para as três religiões monoteístas.
Esse trecho foi então elogiado pelo Brasil da seguinte forma: “Ao reconhecer os vínculos históricos de cristãos, judeus e muçulmanos com a Cidade Velha de Jerusalém, com Belém e com Hebron, dá um primeiro passo rumo a uma abordagem isenta e construtiva sobre o tema. O Brasil considera importante ver tais vínculos expressos no artigo terceiro da decisão e julga que as preocupações do governo brasileiro expressas em junho passado começam a ser atendidas”.
A delegação do Brasil na UNESCO rebateu as críticas ao voto favorável à resolução dizendo que havia “confusão sobre os vínculos de judeus e cristãos com Jerusalém”. A partir desta quarta (26), não há mais. E agora, José?
Além disso, no novo texto o Monte do Templo é referido, apenas em árabe, como “lugar sagrado de culto muçulmano”.
Na foto, o embaixador de Israel na UNESCO joga o texto da resolução na “lata de lixo da História”.