Ontem assinalou-se 75 anos sobre a deportação de 323 judeus do Luxemburgo para o gueto de Lodz, Polônia. Para homenagear as vítimas realizou-se um memorial na estação ferroviária da capital.
Esta data, 16 de Outubro marca a primeira de seis deportações que os judeus foram alvo com as políticas de Adolph Hitler.
Das 323 pessoas deportadas, apenas 12 sobreviveram à Segunda Guerra Mundial.
Durante a cerimônia foram citados os nomes dos deportados e lidos três testemunhos. No seu discurso, Xavier Bettel, o Primeiro-Ministro, anunciou um monumento de homenagem às vítimas do Holocausto, no mesmo local onde foi construída, em 1840, a primeira sinagoga do país.
Já Mars Di Bartolomeu, Presidente da Câmara dos Deputados, lembrou que eventos como o Holocausto devem “tornar-nos mais responsáveis de forma a acabar com os crimes contra a Humanidade” como os que acontecem atualmente no Médio Oriente ou em África. Di Bartolomeu ainda agradeceu o esforço dos estudantes presentes que recolheram 3 mil assinaturas para protestar contra os ataques a civis na Síria.
Claude Marx, Presidente da comunidade judaica do Grão-Ducado, testemunhou o caso de uma família judaica, com três filhos, que foi deportada nesta data. Com um futuro promissor, a família Hermann viu a vida alterada de forma cruel, num curto espaço de tempo.
Claude Marx também referiu que acontecimentos como o extermínio não podem voltar a acontecer e que as escolas têm uma papel crucial na formação dos líderes do futuro.
O Grão-Duque Henry e a autarca da capital, Lydie Polfer também marcaram presença.
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