
Agora o país produz mais água do que consome. Essa notável reviravolta foi obtida através de campanhas nacionais para conservar e reutilizar os recursos hídricos escassos de Israel, mas o maior impacto veio de uma nova onda de usinas de dessalinização.
A dessalinização costumava gastar muita energia e custar muito caro, mas as avançadas tecnologias que estão sendo empregadas em usinas como a de Sorek, a maior do país, fora um "divisor de águas". A água produzida pelo processo de dessalinização hoje, custa apenas um terço do que custava na década de 1990. A usina de Sorek pode produzir mil litros de água potável com 58 centavos. Famílias israelenses pagam cerca de US$ 30 por mês para ter água (Em Los Angeles, por exemplo, se paga US$ 58).
Talvez por isso mesmo a IDE Tecnologies, a empresa privada que construiu as maiores usinas de Israel, recentemente conclui a construção da usina de Carlsbad no sul da Califórnia, e há muitas mais por vir.
Motivados pela necessidade, Israel está aprendendo a extrair água mais que qualquer outro país na Terra, e muito da aprendizagem para isso está acontecendo no Instituto Zuckerberg, onde os pesquisadores são pioneiros em novas técnicas de irrigação por gotejamento, tratamento e dessalinização de água. Eles desenvolveram sistemas bem resilientes para aldeias africanas e digestores biológicos que podem reduzir pela metade o uso de água da maioria das casas.