
"Estamos empregando vários meios, incluindo medidas resolutas não usadas no passado", disse ele.
Entre as medidas listadas por Netanyahu estão um fechamento em todo o distrito de Hebron e a negação e revogação de autorizações de trabalho para os moradores da aldeia palestina vizinha, Bani Na'im. Parentes dos terroristas também serão investigados e, se necessário, presos, de acordo com seu nível de envolvimento em qualquer ataque.
Netanyahu também disse que reforços seriam fornecidos para as tropas na região, incluindo mais duas brigadas que operariam ao longo das rotas de viagem.
O plano também se concentra no fortalecimento das comunidades existentes na Judeia e Samaria.
"Vamos construir um plano especial para Kiryat Arba na próxima reunião do gabinete, e as minhas instruções aos ministros são para preparar seus ministérios para ajudar as comunidades na Judeia e Samaria", disse Netanyahu.
Ambas as vítimas dos recentes ataques terroristas eram residentes da Judeia. Na quinta-feira, 30/6, de manhã, um adolescente palestino de 17 anos invadiu a casa de Hallel Yaffa Ariel, 13 anos, moradora de Kiryat Arba e a esfaqueou até a morte, enquanto ela dormia. Naquela mesma tarde, um outro homem palestino esfaqueou dois israelenses em um mercado na cidade costeira de Netanya.
Na sexta-feira, 1/7, à tarde, o rabino Michael (Miki) Mark, 48 anos, líder da yeshivá (escola judaica) em Otniel e residente dessa comunidade, foi baleado e morto enquanto dirigia ao longo da estrada 60 com sua esposa e dois de seus dez filhos. Sua esposa sofreu ferimentos graves no ataque, durante o qual o carro deles capotou, e os filhos, ambos na adolescência, também foram feridos.
Fonte: TPS / Texto: Jonathan Benedek / Tradução: Hannah Franco / Foto: Hillel Maeir