“Queremos a paz, mas não vamos
dividir Jerusalém”, diz Netanyahu
Em evento de comemoração pelo 49º aniversário da reunificação de
Jerusalém, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, reafirmou seu compromisso
com as negociações de paz com os palestinos, mas advertiu que não permitirá que
a cidade volte a ser dividida. “Estamos em Jerusalém por direito, não por
caridade, e vamos continuar trabalhando pela cidade para todos os seus
habitantes”, disse Netanyahu em cerimônia ontem pelo aniversário de
reunificação da cidade.
O premier israelense voltou a defender as negociações diretas com os
palestinos e criticou iniciativas que, segundo ele, “só servem para radicalizar
ainda mais a posição dos palestinos”. “Um dos nomes de Jerusalém é a ‘cidade da
paz’; e o Estado de Israel quer a paz. Gostaria de retomar o processo (de
negociações) com países da região e depois que nossos vizinhos reconhecerem
Israel como o Estado do povo judeu”, destacou.
Netanyahu reconheceu que há ainda “um longo caminho para a paz, porque
os que se negam a reconhecer Israel como Estado judeu, também negam o vínculo
do povo judeu com Jerusalém e transformam o Monte do Templo em centro de
incitação religiosa”.