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Dia de luto em Israel pelos seus soldados mortos pelo terrorismo


Dia de luto em Israel pelos seus soldados mortos pelo terrorismoO Dia do Memorial em Lembrança dos Soldados Mortos de Israel e das Vítimas do Terrorismo (Yom Hazicaron) começou com um minuto de silêncio em todo o Israel às 8 da noite em ponto, na noite de terça-feira, 10/5. Sirenes que soaram por todo o país marcaram o momento solene e bandeiras foram hasteadas à meia altura.
A cerimônia oficial realizou-se no Muro das Lamentações, na cidade velha de Jerusalém, e teve a participação do Presidente de Israel, Reuven Rivlin, e do chefe do Estado-maior de Israel, o Tenente General Gadi Eizenkot.
O Kadish, a oração de luto, foi oficiada por Ofer Cohen, pai de Hadar Cohen, de 19 anos, que foi assassinada a facadas em fevereiro deste ano.
"Uma grande nação chora por seus filhos e filhas mortos”, exclamou Rivlin. "Nós odiamos a morte, mas entendemos o pesado preço que vocês pagaram para proteger uma nação".
"Os soldados e os comandantes da IDF permanecem unidos para defender o país. Nossa união é nossa força", disse Eizenkot. "Mas a unidade não significa acordo. Nossos comandantes precisam saber que o país inteiro os apoia, mesmo quando há desacordo".
O Dia do Memorial, ou Yom Hazikaron, tem sido observado anualmente há 68 anos, desde a fundação do Estado de Israel, e é simbolicamente marcado na véspera do dia da Independência de Israel. Nos últimos anos, a comemoração foi expandida para incluir os civis que morreram como resultado de violência política e atentados terroristas.
De acordo com o Ministério da Defesa, desde 1860 o número total de mortos atingiu 23.447 – incluindo soldados, policiais e agentes dos organismos de segurança e de inteligência de Israel. Os mesmos dados revelam que hoje existem 16.307 famílias enlutadas no país.
A contagem começa em 1860, uma vez que inclui não só os soldados do IDF mas também combatentes mortos das organizações de segurança e de defesa judaica desde o início do movimento sionista. Organizações como HaShomer, ativas durante a época do Império Otomano, e a Hagana, ativa durante o mandato britânico e até a guerra de independência em 1948, quando a IDF foi formada.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Seguridade de Israel, 2.576 civis foram mortos durante as guerras de Israel e em ataques terroristas desde o fim da guerra de 1948.
De acordo com a IDF, 68 indivíduos juntaram-se à lista de mortos somente no ano passado. O Magen David Adom já contabilizou mais de 20 civis mortos na recente onda de terrorismo, que incluiu 106 ataques a facas, 25 ataques por atropelamento, 22 tiroteios e um bombardeio a um ônibus coletivo.
Eizenkot fez uma referência direta para a recente escalada de terrorismo e seu efeito sobre os israelenses, dizendo que "o terrorismo levantou sua cabeça outra vez durante o ano passado, e hoje tanto as agências de segurança de Israel como seus civis são obrigados a permanecer contra ele".
Rivlin citou várias vítimas do terror, incluindo "Hussein Ali, que não poderá participar de seu próprio casamento, e Hadar, que era apenas uma jovem garota quando foi assassinada".
Fonte: TPS / Texto: Michael Zeff / Tradução: Bruno Scala / Foto: Ehud Amiton

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