Premiê israelense ofereceu cursos gratuitos de história judaica aos funcionários da ONU
![]() |
Bibi na ONU |
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ofereceu a todos os
funcionários acreditados da ONU em seu país cursos de história judaica e disse
estar indignado com a recente resolução sobre santuários de Jerusalém.
No mês passado, UNESCO condenou Israel por “atos de agressão e medidas ilegais
que impedem o livre exercício de culto religioso e o acesso de muçulmanos ao
seu santuário — a mesquita al-Aqsa/al-Haram al-Sharif”, sem mencionar o
nome em hebraico do local, nem o seu significado para a tradição judaica.
“Há duas semanas eu fiquei chocado, ao saber que UNESCO
tomou uma decisão, que nega qualquer laço do povo judeu com o monte do Tempo,
nosso maior santuário. Difícil de acreditar que alguém, e ainda mais uma organização
encarregada de zelar pela história, pode colocar em dúvida essa relação que
existe há milênios”, disse Netanuahu.
As mesquitas de Jerusalém, mencionadas pela UNESCO, estão
localizadas sobre ruínas de templos judaicos destruídos na antiguidade.
“Hoje eu anuncio a realização de um seminário de história
judaica para todos os funcionários da ONU em Israel”, disse o Netanyahu. O
premiê adicionou que as aulas gratuitas serão realizadas na sua
chancelaria e serão conduzidas por um “cientista renomado”.