
O Premio Museu Europeu do Ano (EMYA) distingue qualidade,
criatividade e inovação. O troféu - a escultura "O Ovo", do artista
britânico Henry Moore - fica com o museu vencedor durante um ano.
O júri justificou a distinção do Museu da História dos Judeus
Polacos (POLIN) ”pelo “edifício único situado no local onde existiu um
vibrante bairro judeu e, mais tarde, o gueto de Varsóvia”“.
"O POLIN apresenta mil anos de história dos judeus
polacos e do seu contributo para a região e para a Europa, da instalação
inicial ao momento presente", sublinha.
Estavam em competição 49 candidatos, entre os quais os
Museus do Benfica e do F. C. Porto.
No comunicado, o EMYA destaca ainda que, sendo "a longa
história partilhada do povo judeu e de outros povos desta região do mundo"
uma história "de coexistência continuamente negociada tanto através de
conflito como de cooperação, integração e assimilação", o POLIN
"servirá agora para públicos muito vastos e muito diversos" para
mostrar isso mesmo.
Será "um local cativante para enfrentar e analisar as
perpetuamente relevantes questões de como uma coexistência, por mais
preocupante que seja, pode transfigurar-se numa ruptura absoluta, até à quase
erradicação de um povo inteiro e destruição de uma cultura", lê-se no
comunicado.
O Premio do Museu Europeu do Ano reúne anualmente, há 39
anos, cerca de 200 representantes de pequenos, médios e grandes museus de toda
a Europa, com o objetivo de debater opiniões, temas e problemas que os afetam.
Este ano, estavam em competição 49 candidatos de 24 Estados
membros do Conselho de Europa -- entre os quais os Museus do Benfica e do
Futebol Clube do Porto -- que, "usando histórias inspiradoras, edifícios
dramáticos e soluções inovadoras para fazer brilhar as suas coleções e chegar a
diversos públicos, apresentam uma grande variedade de coleções e abordagens à
interpretação e ao serviço ao visitante", segundo o EMYA.