
"Eilat é um destino turístico que reúne o maior número de estabelecimentos em Israel de hospedagem para turistas; e a necessidade de trabalhadores cresce à medida que a temporada de verão se aproxima", explicou Yariv Levin, ministro do Turismo. Os novos trabalhadores terão permissão de trânsito garantidas pelo ministro do Interior, o que lhes permitirá entrar em Israel e retornar à Jordânia ao fim do dia de trabalho.
O gerente da Associação Hoteleira de Eilat, Shabtai Shay, explicou ao serviço de imprensa Tazpit (TPS) que a iniciativa é uma resposta à premente necessidade de alguma solução diante da constante mudança nas políticas governamentais, somado ao desinteresse generalizado de israelenses em trabalhar em Eilat.
Shay relembrou que o governo cancelou, em 2006, a cota de 600 trabalhadores estrangeiros que seriam empregados em Eilat, em um esforço para preservar vagas de emprego para trabalhadores locais, iniciativa conhecida na época como Projeto Ovdah. "Essa iniciativa pretendia trazer israelenses para trabalhar no lugar dos estrangeiros. A ideia era oferecer-lhes benefícios financeiros além do salário normal. Mas, a resposta ao programa não foi boa", disse Shay.
Shay disse ainda que gerentes locais foram forçados a empregar refugiados ilegais do Sudão e Eritreia, com mínima ou nenhuma exigência prévia, em contratos temporários, de modo a sanar a falta de trabalhadores na cidade. "A ideia de trazer jordanianos pretende verificar se isso é viável e se pode resolver os impasses causados pelas políticas anteriores que não funcionaram. Temos um projeto ambicioso. Queremos trazer 1500 funcionários em 3 estágios com intervalos de 6 meses", explicou Shay. "Isso terá um impacto significativo e positivo no nível do serviço", concluiu, de modo otimista.
Fonte: TPS / Texto: Alexander J. Apfel / Tradução: Reginaldo Ramos / Foto: Kobi Richter