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Encontrados objetos ritualísticos nas ruínas da cidade de Magdala

Encontrados objetos ritualísticos  nas ruínas da cidade de MagdalaEncontrados objetos ritualísticos de bronze da época do Segundo Templo nas ruínas da cidade de Magdala, Israel

Migdal (TPS) – A Autoridade de An

tiguidades de Israel (IAA) anunciou no início de abril que uma antiga pá e um jarro ritualístico ligados aos rituais do Segundo Templo foram descobertos no sítio arqueológico de Magdala - uma importante cidade judaica que data do período da Antiguidade Romana.
Durante o projeto vigente de escavações, um grupo de voluntários chilenos descobriu uma pá de bronze ornamentada e um jarro de bronze, aparentemente usados para armazenar incenso ou carvão em rituais religiosos.  
"A pá incensária descoberta é uma de dez outras existentes no país que remontam à época do Segundo Templo. Pesquisas preliminares sugerem que elas eram usadas apenas para fins rituais, para as brasas e incenso que eram queimados em cerimônias rituais", disse Dina Avshalom-Gorni, arqueologista-chefe da IAA, para o serviço de imprensa Tazpit.
Conforme Avshalom-Gorni, as pás incensárias são conhecidas mundialmente como instrumentais ritualísticos de várias religiões antigas e seu uso igualmente permeou o Judaísmo. O livro do Êxodo, de fato, assevera: "Deveis fazer o altar... deveis fazer jarros que hão de receber as cinzas e pás e caçarolas e garfos e braseiras; todos estes utensílios deveis fazer de bronze", citação esta que liga esses artefatos a rituais do Templo judaico, ao menos simbolicamente.
Encontrados objetos ritualísticos  nas ruínas da cidade de Magdala"Sabemos que essas são certamente ferramentas sagradas, talvez pertencentes à sinagoga descoberta neste local, uma sinagoga particularmente grande, rica e importante na região", explicou Avshalom-Gorni à Tazpit. "É um achado raro e excitante".
O sítio arqueológico situa-se nas cercanias de Migdal, na costa ocidental do Mar da Galileia. Migdal ou Magdala, como era conhecida na língua latina, era uma grande cidade judaica de pesca e comércio na época do baixo Império Romano. É mencionada em fontes judaicas e, à época da destruição do Segundo Templo, foi usada como base militar principal para o antigo general e historiador judeu, Flavius Josephus.
Outra famosa moradora da cidade, conforme a tradição cristã, foi a prostituta penitente Maria Madalena - chamada assim conforme sua cidade natal, Migdal.
Em anos recentes, a IAA vem realizando extensas escavações no local, supervisionadas pelos arqueologistas Dina Avshalom-Gorni e Arfan Najar, em parceria com a Dra. Marcela Zapata-Meza, da Universidade Anáhuac do México, e com a ajuda de voluntários do México, Chile, Espanha e Itália.
"É um lugar impressionante e aberto ao público. De fato, o terreno pertence a um empreiteiro privado ligado à Igreja Católica, que planejava construir um hotel para peregrinos naquele local", explicou Avshalom-Gorni.
Conforme a lei israelense, antes de aprovar a construção de qualquer projeto arquitetônico no país, peritos da IAA abrem um projeto de exploração no local, com o fim de evitar danos a sítios arqueológicos.
"Começamos as escavações em 2009 e pouco a pouco ficou claro para nós e para a igreja católica, que havíamos descoberto um grande sítio arqueológico datado da época do ministério de Jesus, na Galileia, e da casa de Maria Madalena", acrescentou.
O proprietário então, decidiu converter o local em um museu a céu aberto ao longo dos sítios de escavação, os quais vêm produzindo entusiasmantes achados arqueológicos. 

Fonte: TPS / Texto: Michael Zeff / Tradução: Reginaldo Ramos / Fotos: Cortesia

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