
Israel considera essa cidade dividida como sua capital. Muitos países, incluindo seu aliado Estados Unidos, resistem a mover suas missões para lá, enquanto seu "status" e fronteiras ainda forem alvo de disputa. Os palestinos também veem a cidade - sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos - como sua futura capital.
Qualquer acordo final de paz entre israelenses e palestinos terá de incluir, portanto, um acordo sobre soberania.
Depois de sugerir ao longo da campanha que seria neutro nessa disputa, o magnata endureceu a retórica hoje, em entrevista à rede CNN, pouco antes de discursar no poderoso lobby israelense Aipac.
![]() |
Jerusalem Walks: Somewhere in Old City |
"Não tem ninguém mais pró-Israel do que eu. Temos de proteger Israel. Israel é tão importante para nós", declarou.
Ao ser questionado sobre se reconheceria Jerusalém como capital de Israel e sobre se iria transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, Trump não vacilou: "sim, reconheceria".
"O fato é que eu gostaria de vê-la ser transferida. Gostaria de vê-la em Jerusalém", insistiu.
Em 1967, quando Israel estava sob ataque dos Exércitos árabes, as forças israelenses ocuparam a parte leste de Jerusalém, repelindo as tropas jordanianas e tomando o controle de algumas áreas de maioria árabe. Os palestinos ainda fazem campanha pela retirada de Israel desse território.