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Israelenses entram disfarçados na Síria e salvam vidas

Foto: área residencial destruída na guerra civil síria
Voluntários israelenses estão ajudando a população da Síria, massacrada por cinco anos de guerra civil brutal, com suprimentos em operações de risco na fronteira entre os dois países. 
De lá, os materiais são distribuídos para a população. As ações já ajudaram a salvar centenas de milhares de sírios.
Doreen Gold é uma dos 200 voluntários da ONG Israel For Syrians (Il4Syrians) que se disfarçam para organizar missões de entrega de suprimentos para ONGs sírias.
Esse tipo de ação seria perigoso para qualquer um. Para israelenses, no entanto, a consequência da descoberta pelos sírios seria pior. Por conta disso, Doreen, que teve seu nome modificado para esconder sua identidade, assinou um contrato dizendo que, caso fosse capturada, o governo israelense não negociaria por ela. Todos os voluntários, independentemente de sua origem, devem assinar esse contrato.
No início da ajuda, estavam entre os suprimentos kits de higiene, talco, comida e medicamentos. Posteriormente, foram acrescentados dispositivos médicos, kits de sobrevivência e até mesmo roupas químicas para proteger os médicos que cuidavam de vítimas de ataques químicos.
A organização também ajuda 17 hospitais na Síria fornecendo grande parte dos suprimentos necessários. Todos estes hospitais são administrados por ONGs sírias.
A equipe de voluntários treina e equipa sírios para combater incêndios e resgatar vítimas de desmoronamentos causados por bombardeios. “Descobrimos que a maior parte das vítimas sofre com inalação de fumaça ou queimaduras por conta das bombas. Isso significa que bombeiros são essenciais lá.” diz Doreen ao site Times of Israel.
“Antes conseguíamos enviar suprimentos para toda a Síria, agora estamos limitados a algumas áreas. Não dá pra imaginar a magnitude do desastre. Antes o povo ficava ansioso para mudar, hoje eles perderam esperanças.” acrescenta.
A Il4Syrians também começou a auxiliar refugiados sírios na Grécia, Macedônia, Sérvia e Bulgária. “Nós os recepcionamos assim que eles saem do mar. Entregamos uma mochila com roupas secas e o básico necessário, além de cuidarmos de suas necessidades médicas.”
“É um trabalho difícil. Mas como sobreviventes do Holocausto, acho que somos a voz das pessoas que não possuem voz. Não precisamos de agradecimentos nem reconhecimento, só temos a missão de entregar o que devemos entregar”, conclui a voluntária.
Fonte: Conib

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