Ficha Técnica:
Categoria: Literatura Brasileira (Relato de uma viagem à Israel, em abril de 1966)
Autor: Erico Verissimo
Páginas: 275
Ilustrações: Rodrigo Andrade
Prefácio: Bernardo Kucinski
Texto: fixado pelo Acervo Literário de Erico Verissimo (IMS-RJ) com base na última edição revista por Erico Verissimo
Sinopse:
No último dos quatro livros de viagem que escreveu, publicado em 1969 - os outros foram Gato preto em campo de neve, de 1941, sobre os Estados Unidos, A volta do gato preto, de 1946, também sobre os Estados Unidos, e México, de 1957 -, Erico mantém o procedimento literário dos anteriores e escreve um saboroso diário de bordo enriquecido com entrevistas e informações históricas. O roteiro da viagem, na companhia da esposa Mafalda, inclui visitas a diversas cidades e vilarejos, kibbutzim, personalidades, amigos, universidades e museus. Refletindo constantemente sobre o que vê, Verissimo antecipa uma das questões centrais do semitismo pós-Israel: será que agora o judaísmo deixará de ser uma cultura para virar uma civilização - destinada, como toda civilização, a um período do inverno, da velhice e da morte? Será que uma eventual decadência da civilização do novo Estado sionista [...] vai matar a cultura judaica? Erico aposta que não, convencido de que a diáspora judaica nunca deixará de existir.
Texto Contracapa:
Em 1966, Erico Verissimo e sua mulher Mafalda visitam Israel. Espera-os uma programação que inclui visita a diversas cidades, kibutzim, aldeias, personalidades, amigos, universidades, museus. O escritor, que se diverte observando gente em ação, convida o leitor a viajar com ele metido em sua pele: neste livro, coleciona “um punhado de aspectos humanos, geográficos e históricos de Israel e da velha Palestina” e os registra numa espécie de diário de bordo enriquecido com entrevistas e informações históricas. O texto prazeroso, leve, escrito com o humor e a ironia característicos de Verissimo, conduz a uma indignação de gravidade inesperada – e que permanece central no cenário contemporâneo. “Que é um judeu? Quem souber levante a mão. ‘Eu sei, professora’! Havia na nossa classe no curso primário um ‘russinho’ que sabia tudo. Hoje, sessentão e talvez obeso, será que sabe o que é ser um membro de sua raça? Eu disse raça?”
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