Israel considera que ataques são uma "terceira guerra mundial"
Os atentados desta manhã no aeroporto e no metro em Bruxelas suscitaram uma condenação generalizada à escala internacional.
O ministro da Defesa de Israel, Moshe Ya'alon, condenou, na terça-feira (22), o duplo atentado cometido em Bruxelas e advertiu que este e outros anteriores ataques na Europa supõem "uma terceira guerra mundial contra os valores humanistas que partilhamos" no ocidente.
Num comunicado onde manifesta solidariedade com o povo belga, Ya'alon afirma que os atentados de hoje em Bruxelas e no sábado em Istambul são "exemplos de que a cultura ocidental está nos últimos anos sob ataque indiscriminado e feroz dos radicais islamitas, destinado a prejudicar e perturbar a vida dos cidadãos do mundo livre".
Na sua perspetiva, assiste-se a "uma guerra que continuará provocando danos e estragos se não combatermos com as ferramentas adequadas e a todos os níveis", e que "requer unidade para lutar com determinação".
E concluiu: "A forma de fazê-lo passa por juntar os esforços dos corpos de segurança e dos serviços de informações do mundo livre".
Os atentados desta manhã no aeroporto e no metro em Bruxelas, que provocaram mais de 30 mortos e pelo menos 200 feridos e reivindicados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), suscitaram uma condenação generalizada à escala internacional.