O húngaro "O Filho de Saul", dirigido por László Nemes, confirmou neste domingo sua condição de favorito e ganhou o Oscar de melhor filme em língua estrangeira.
Também concorriam nesta categoria "O Abraço da Serpente" (Colômbia), "Cinco Graças" (França), "Theeb" (Jordânia) e "A War" (Dinamarca).
No palco do Teatro Dolby, onde acontece a cerimônia de premiação, Nemes agradeceu pela "incrível honra" de receber a estatueta e quis compartilhá-la com o ator protagonista, Géza Röhrig, e com toda a equipe que acreditou em "O Filho de Saul" quando "ninguém mais o fez".
Além disso, Nemes apontou que a mensagem de seu filme se baseia em que inclusive nas horas mais obscuras há "uma voz" que nos permite "continuar sendo humanos".
Com o reconhecimento da Academia de Hollywood, "O Filho de Saul" culmina um percurso muito bem-sucedido pelas grandes telas internacionais, já que, anteriormente, ganhou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

"O Filho de Saul" tornou-se um dos filmes de maior bilheteria da Hungria, mas também recebeu ataques antissemitas por parte da extrema-direita.
Esta foi a nona indicação ao Oscar para o cinema húngaro, que até hoje só tinha conseguido a estatueta por "Mephisto" (1981), de István Szabó.
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