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Israelenses protestam contra Netanyahu

Israelenses protestam contra Netanyahu Israelenses protestam contra Netanyahu exigindo a expulsão das famílias dos terroristas

Jerusalém (TPS) – Centenas de israelenses participaram de uma manifestação organizada pelo Conselho de Judéia e Samaria (Yesha) do lado de fora da reunião semanal do gabinete de Netanyahu na manhã de domingo, 21/2. Os manifestantes protestaram contra o fracasso do governo israelense em deter a onda contínua de terrorismo no país, cuja vítima mais recente, Tuvia Yanai Weissman, foi assassinada na quinta-feira passada em um supermercado na zona Industrial Shaar Binyamin.

Enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estava fazendo o discurso de abertura da reunião semanal de seu gabinete, centenas de manifestantes exigiram que ele tomasse medidas decisivas contra o terrorismo e incitamento palestino, que segundo os manifestantes é propagado pelo canal de televisão oficial da Autoridade Palestina (PA).


"Pedimos ao governo israelense para deter a fúria de terror palestino em todo o país," disse Avi Roeh, chefe do Conselho de Yesha, durante a manifestação. "A situação em que estamos, onde pessoas são assassinadas no interior das comunidades e em centros comerciais não pode continuar. Moralmente, o que precisa ser feito é a deportação das famílias dos terroristas, e enquanto isto não ocorrer nós vamos continuar os protestos".

Durante a investigação sobre o assassinato de Dafna Meir, o jovem terrorista havia dito para as forças de segurança: 'Eu estava assistindo ao canal PA (da Autoridade Palestina) de televisão e decidi sair e matar um judeu". Depois foi constatada a morte de uma mãe de seis filhos na Comunidade de Otniel, no mês passado.

O protesto foi acompanhado pelo ministro adjunto de cooperação regional, Ayoob Kara, do partido Likud, por parlamentares, Shuli Muallem e Moti Yogev do partido Jewish Home, chefes de autarquias, rabinos, membros da comunidade local e pelos pais de Shlomit Krigman, que foi assassinada na comunidade de Beit Horon em 25 de janeiro.

"Shlomit preencheu as lacunas entre diferentes partidos israelenses. Esta foi a vida dela” disseram Naama e Tsahi, pais de Sholomit Krigman. "Infelizmente, ela foi tirada de nós. Seu assassinato foi impiedoso e preciso, porque os assassinos sabiam exatamente o que estavam fazendo. Eles a esfaquearam em três partes diferentes do corpo, para que ela não tivesse como se recuperar". "Nós não temos dúvida de que o incitamento e os vídeos no Facebook acarretaram esta violência", acrescentaram. "Enquanto nossos filhos assistem vídeos sobre Mentos e Coca-Cola, os filhos dos palestinos aprendem como matar judeus em Israel. Nossos ministros e parlamentares têm o poder de parar o incitamento", relataram.

"Hoje nós protestamos para que o incitamento pare, através da demolição das casas dos terroristas e deportação dos mesmos, juntos com suas famílias," disse o parlamentar Shuli Muallem durante a manifestação. "É preciso intensificar a guerra contra o terror. Israel tem condições de minar a infraestrutura de comunicação da Autoridade Palestina".

Enquanto isso, dentro da reunião de gabinete, o primeiro-ministro Netanyahu apoiou o chefe de gabinete da IDF (Exército de Israel), o Tenente-General Gadi Eisenkot, que foi atacado politicamente na semana passada, depois de dizer que soldados “não devem esvaziar seus magazines contra meninas armadas de tesouras."

"O debate sobre as observações do chefe de gabinete é inútil. O que ele disse era óbvio, e de qualquer forma o IDF e as forças de segurança já operam dessa maneira,", disse Netanyahu. “Tudo o que foi dito sobre isso foi mal-entendido ou desejo de marcar pontos políticos. Ambos são inaceitáveis. Precisamos pôr esta questão de lado e seguir em frente, que é exatamente o que faremos nesta reunião."

Fonte: TPS / Texto: Michael Bachner / Tradução: Bruno Scala

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