Fabio Erlich, de pé esquerdo, com sua família e outros emigrantes brasileiros na cidade israelense de Modiin. (Cortesia da família Erlich) |
Israel quer triplicar a chegada ao país de judeus que vivem no Brasil.
Israel aumentará o investimento em programas de absorção para triplicar a chegada de judeus brasileiros ao país e, desta forma, espera aumentar o número até 750 neste ano.
Migração de brasileiros e latino-americanos para Israel sobiu em 2015.
Através da Organização Sionista Mundial e da Agência Judaica, Israel investirá 1,18 milhão shekels (cerca de US$ 300 mil) em financiar um programa de aliyá (imigração judaica) que incluirá seminários, aulas de hebraico e ajuda na busca de emprego, informou nesta terça-feira o parlamento israelense em comunicado.
O número de judeus do Brasil que emigraram para Israel cresceu quase 50% nos últimos anos, segundo dados da Agência Judaica, desde 191 em 2012 aos 276 registrados em 2014, último número publicado.
O Comitê para a Imigração, Absorção e Assuntos da Diáspora do parlamento anunciou hoje que os planos é que este número chegue até os 750 em 2016.
O presidente da ONG Beit Brasil (Casa Brasil) dedicada a facilitar a integração para os brasileiros que querem viver em Israel, Michael Abadi, acredita que o crescente interesse por este país se baseia em parte na crise econômica vivida pela nação sul-americana e a percepção de um crescente sentimento antissemita.
Representantes da Agência Judaica e a Organização Sionista Mundial se comprometeram a aumentar o pessoal dedicado a ajudar os judeus brasileiros no processo de absorção e anunciaram a abertura de 15 escolas de hebraico no Brasil.
Em 2015, a emigração judia a Israel desde América Latina aumentou mais de 7%, com especial incidência dos brasileiros.